O Brasil ultrapassou recentemente a marca de 24 GW de potência instalada de energia solar no segmento de micro e minigeração distribuída, com mais de 2,15 milhões de sistemas instalados em todas as localidades do país.
Trata-se de um volume duas vezes maior do que os 14 GW que havia em outubro do ano passado, quando a GD solar totalizava apenas 1,3 milhão de instalações, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Para Nuno Verças, CEO da Descarbonize, dona das marcas Aldo Solar e Sol Agora, os números apenas revelam que, mesmo com algumas adversidades enfrentadas pelo setor no primeiro semestre do ano, o potencial da geração distribuída fotovoltaica seguirá em pleno crescimento no Brasil.
Para ele, a perspectiva para o mercado segue sendo boa, com uma recuperação que já se mostra verdadeira em números. “Na Aldo, o volume de vendas tem melhorado de forma substancial, quase 60% a mais que abril, que foi o nosso pior mês em 2023”, comparou.
O volume de vendas e a melhora do setor, traz oportunidades e a Descarbonize prevê expandir seus times de vendas. “Vamos reforçar, acima de tudo, as áreas comerciais da Aldo Solar e da Sol Agora. Na Aldo, vamos trazer profissionais mais especializados, para vendas de projetos mais complexos, como usinas e carports. Já na Sol Agora, vamos incrementar a equipe a fim de entregarmos um atendimento mais personalizado para integradores e distribuidores”, explica.
O cenário otimista citado por ele leva em consideração o fato de o mercado nacional já estar mais adaptado às regras da Lei 14.300 e também de a legislação nacional apresentar vantagens significativas em relação às leis de países onde a solar segue em alta.
“No Brasil, apenas 2% das residências possuem energia solar fotovoltaica. Na grande maioria dos países da Europa, esse índice é muito maior e, mesmo assim, a GD solar segue extremamente competitiva. Na Austrália, mais de 26% das casas já possuem sistemas, por exemplo”, frisou.
“Ou seja, se nos últimos três anos tivemos um grande crescimento da fonte e mesmo assim temos apenas 2% das casas com solar, imagina o quanto que ainda não temos de espaço para crescer”, ressaltou Verças.
Descarbonize
Sabendo do potencial que o mercado brasileiro de geração distribuída tem pela frente, chega ao mercado a Descarbonize, uma empresa do portfólio de private equity da Brookfield Asset Management, e dona das marcas Aldo Solar e Sol Agora.
A empresa, que se define como uma energytech, vai desenvolver um ecossistema completo de marcas e soluções complementares às já oferecidas pela distribuidora de equipamentos e pela empresa de financiamentos, para servir e atender o mercado de GD brasileiro.
Entre as soluções e marcas que estão no pipeline da empresa, há soluções com foco em: softwares, monitoramento de projetos, suporte técnico, assistência a regulamentações, serviços de Big Data e até de educação, a fim de auxiliar os integradores e os clientes finais em questões técnicas, de vendas e de finanças.
Durante a Intersolar South America, que aconteceu em agosto, a Descarbonize anunciou a LADO, focada em assistência técnica e pós-venda.
“A Descarbonize oferece como grande diferencial um ecossistema que pode fazer todo o atendimento para clientes, recomendar os melhores produtos e integradores, além oferecer soluções em financiamento e garantir um suporte técnico com a qualidade Brookfield”, explicou Verças.
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2 respostas
Parabens Grupo Aldo. No proximo ano, concluo uns projetos em outros setores no mercado nacional. Quero esta junto com a Aldo…Caso seja de intereses da equipe, tenho uma otima fazenda no interior de Macae-RJ. Muito sol !!. Podemos fazer uma parceria visando criar a Usina Solar para atender a todo BRASIL.
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Machado
No meu ponto de vista de tudo que foi dito veja oportunidades de UpSeling apneas com o #descarbonize…. porem GD de forma geral o.mercado esta despencando com.a nova regulamentacao, integradores fechando, linhas de financiamento com juros altos e o.pior que nao se fala na materia eh a inversao de fluxo… “…desculpa…” das cias de energia barrarem o crescimento da GD no Brasil… tem operadora barrando projetos de 2 KWp… projetos de MINI estao pedindo fortunas para viabilizar a conexao…
o mercado nao esta alinhado com a nova lei… a mesma esta beneficiando somente as coas de energia.
No meu ponto de vista GD nao tera vida superior a 2 anos.