Pequenos em tamanho, grandes em potência

Módulos da linha Vertex Family da Trina Solar garantem maior eficiência com tamanho reduzido
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Canal Solar Pequenos em tamanho, grandes em potência
Módulos conseguem atingir maior eficiência com área reduzida

Não é novidade que módulos com alta eficiência estão surgindo no mercado. Entretanto, de modo geral, quanto maior a potência do módulo, maior é o seu tamanho.

Por esse motivo, muitos projetistas acabam inviabilizando a sua utilização por diversas razões: por exemplo, estruturas que não suportam o peso de módulos maiores ou áreas com limitação de espaço, o que impossibilita a sua aplicação. Sendo assim, a Trina Solar surge com uma solução que garante módulos com maior eficiência em tamanhos menores.

Linha Vertex Family da Trina Solar

A linha Vertex conta com módulos de 400 W, 500 W, 550 W, 600 W, 670 W, sendo os de 400 W (Vertex S) e os de 500 W desenvolvidos especialmente para aplicações em sistemas menores e é sobre eles que falaremos a seguir.

Por que os módulos Vertex são mais eficientes?

Ao contrário dos módulos convencionais que utilizam células monocristalinas de 166 mm com bordas arredondadas, os módulos da Linha Vertex utilizam células de 210 mm com bordas quadradas, como ilustrado na imagem abaixo.

Comparação entre células com bordas arredondadas e células com bordas quadradas
Comparação entre células com bordas arredondadas e células com bordas quadradas

Além disso, as interconexões das células são de alta densidade, o que faz com que o espaço entre as células seja mais estreito. É por esse motivo que os módulos conseguem atingir maior eficiência com área reduzida. A imagem abaixo demonstra esse tipo de interconexão.

Pequenos em tamanho, grandes em potência

Módulos convencionais x Linha Vertex 400 W/500 W

A seguir, apresentamos na Tabela 1 a comparação entre os módulos convencionais que utilizam células de 166 mm e os da linha Vertex 400 W e 500 W. Vale ressaltar que a tabela compara também os valores de logísticas e armazenamento, comprovando que os módulos da linha Vertex proporcionam redução nesses valores por serem mais compactos e portanto mais fáceis de manusear e armazenar.

Notamos que os módulos da linha Vertex S (400 W), apresentam um ganho de 33,8% em kWp comparados aos módulos convencionais que utilizam células de 166 mm. O módulo da linha Vertex de 500 W apresentou um ganho de 7,5%, o que é uma vantagem considerável para grandes sistemas.

Na Tabela 2 observamos  a resposta para uma dúvida recorrente sobre se módulos de alta eficiência possuem altos valores de corrente. A tabela mostra que os módulos da linha Vertex de 400 W / 500 W não são módulos de alta corrente e portanto compatíveis com inversores padrão.

Tabela 2 – Correntes dos módulos da linha Vertex e correntes de inversores convencionais

Tabela 2 - Correntes dos módulos da linha Vertex e correntes de inversores convencionais

Balanço do sistema – BOS

O BOS (Balance Of System) tem como objetivo definir os parâmetros do projeto a fim de  minimizar os custos de investimento. Sendo assim, como os módulos da Linha Vertex possuem maior eficiência e podem gerar mais energia com a mesma área de um módulo convencional, os custos por watt de rastreadores, cabos, gabinetes, stringboxes, acessórios de instalação, dentre outros, tendem a diminuir, consequentemente menores valores de BOS, trazendo uma economia significativa para o projeto.

Considerações finais

Como observamos, os módulos da linha Vertex 400 W/500 W apresentam eficiência elevada quando comparados a outros módulos de área semelhante.

Isso possibilita uma série de vantagens como maior geração de energia, menor custo de BOS, módulos com alta potência mas que se enquadram nas correntes dos inversores, facilidade de instalação em estruturas que não suportam pesos elevados e confiabilidade, dentre outras vantagens.

É inegável que estamos passando por evoluções nos componentes do mercado fotovoltaico, e a Linha Vertex da Trina Solar, com certeza é uma delas.

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Lucas Andrade
Formado em Engenharia Elétrica/Eletrônica pela Universidade de Taubaté (UNITAU) com especialização em energia solar pela UNICAMP e cursando Pós Graduação Lato Sensu em energia solar pela Universidade Federal de Viçosa - UFV.

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