A CPFL Paulista apontou uma queda de 25% nas interrupções causadas por pipa nos primeiros sete meses do ano, comparado ao ano anterior. Entre as dez cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) com mais ocorrências, Campinas lidera o ranking, seguida por Hortolândia e Sumaré.
Em 2020, na região, foram 1.669 casos, contra 1.249 em 2021. A queda nos números de interrupções causadas por pipas é resultado das ações da Campanha Guardião da Vida, cujo objetivo é levar conscientização dos riscos com a rede elétrica.
O período em que há aumento no número de perturbação do sistema elétrico causado por pipa é durante as férias escolares, nos meses de dezembro, janeiro e julho. Um brinquedo inofensivo que traz transtornos quando utilizado de forma inadequada, podendo provocar acidentes graves e até fatais e corte no fornecimento de energia.
Muitas pipas ficam enroscadas nos fios e causam interrupções nos meses seguintes. Isso ocorre porque a linha e a estrutura da pipa, enrolada nos cabos elétricos, se tornam condutoras de energia quando chove.
A CPFL reforça que as pessoas nunca busquem as pipas caídas em locais com equipamentos de energia, que podem causar acidentes e até morte.
Dicas básicas da CPFL Paulista para uma brincadeira mais segura:
- Empine pipas longe de rede elétrica, em locais onde não exista nenhum tipo de cabo de energia; dê preferência a espaços abertos como praças, parques e campos de futebol para usar o brinquedo;
- Nunca use cerol ou a linha “chilena”, eles são proibidos por lei (Lei Estadual – Nº 12.192, de 2006);
- Evite também as “rabiolas”, pois elas enroscam nos fios elétricos, desligando o sistema, podendo provocar choques elétricos, muitas vezes fatais;
- Utilizar papel alumínio na confecção da pipa é perigoso, pois este material pode provocar curtos-circuitos;
- Nunca tente resgatar ou remover uma pipa com canos, bambus, ou laçar o brinquedo na rede elétrica com uso de linhas. Essas atitudes podem representar sério risco à vida;
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