A fabricante chinesa Qn-Solar anunciou que vendeu 4,5 GW em módulos fotovoltaicos em 2023. A empresa tem procurado expandir sua presença global, maximizando a capacidade de produção na China e vendendo painéis no exterior.
Atualmente, a companhia opera seis bases de fabricação na China, com capacidade anual de produção de 69 GW e 39 GW em células e módulos, respectivamente.
Em 2023, assinaram acordos com especialistas em recursos e tecnologia líderes do setor para implantar seus equipamentos em instalações de armazenamento e de hidrogênio verde no país asiático.
No exterior, a Qn-Solar gerou mais de 100 MW de pedidos de desenvolvedores europeus somente em julho e, em agosto, assinaram novos acordos para 200 MW de capacidade de módulo com empresas sul-americanas.
A fabricante também recebeu certificações para os seus produtos de vários órgãos governamentais nacionais, incluindo os do Japão, Brasil, Colômbia, Itália e Reino Unido.
“Estamos extremamente orgulhosos de nossas conquistas até agora, e temos a maior confiança nas capacidades de nossa equipe à medida que continuamos a impulsionar o crescimento da Qn-Solar”, disse Stephen Cai, presidente da empresa.
As vendas da companhia no primeiro semestre do ano passado, por exemplo, foram 70% maiores do que as vendas nos primeiros seis meses de 2022, e Cai está otimista quanto ao trabalho futuro da marca.
“Estamos empenhados em responder ao apelo global para emissões zero de carbono e em contribuir ativamente para um futuro sustentável”, ressaltou o executivo.
Sobre a Qn-Solar
A empresa foi fundada em 2014 como desenvolvedora de EPC (Engineering, Procurement and Construction), mas fez a transição para o projeto e fabricação de painéis solares em 2021.
De acordo com a companhia, iniciaram o trabalho de fabricação com células TOPCon, afirmando à PV Tech em julho do ano passado que esses módulos eram os mais viáveis financeiramente para produzir em escala e que espera que as células atinjam uma eficiência de conversão de energia de 28% até 2027.
Porém, também destacaram que possuem interesse em desenvolver células de HJT (Heterojunção) por acreditar que é mais viável financeiramente. “Pessoalmente, acredito que a tecnologia TOPCon será a principal tendência nos próximos anos”, disse Cai à PV Tech em julho.
Segundo ele, a Qn-Solar planeja, justamente, produzir células TOPCon em sua maior parte nos próximos três anos e já estão desenvolvendo células HJT em pequena escala.
“Ainda possuímos alguma capacidade com a tecnologia PERC P-Type. Mudaremos do modelo de 60% P-Type e 40% N-Type deste ano para o modelo de 80-90% do tipo N e o expandiremos em todo o mundo”, concluiu o CEO.
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