Cada vez mais redes de televisão estão apostando em projetos de eficiência energética. Depois do Grupo NDTV, sediado em Florianópolis (SC), receber uma planta de 2,6 MWp, chegou a vez da TV Nova Nordeste instalar um sistema fotovoltaico para reduzir os gastos com energia.
O grupo, localizado em Olinda (PE), está obtendo uma economia de R$ 52 mil mensais (R$ 624 mil anuais) com uma usina de 396 kWp construída na cidade de Gravatá (PE). O valor será revertido para melhorias e ampliações da própria TV.
De acordo com a Solartech, empresa responsável pelo projeto, as obras do empreendimento começaram em dezembro de 2021 e foram concluídas em fevereiro de 2023.
No total, utilizaram 720 módulos fotovoltaicos de 550 W da Jinko Solar e JA Solar, quatro inversores de 75 kW da Sungrow e uma subestação de 300 kW.
“O sistema conta com uma capacidade para abastecer 280 residências por ano com 200 kWh de consumo mensal”, disse Carlos Henrique Buarque, diretor de Novos Negócios da Solartech.
“Esse foi um case de sucesso devido aos custos operacionais que sofreram diversas alterações de valores durante todo período do empreendimento que se estendeu por um ano. Porém, com muito esforço, conseguimos manter todos os valores dentro do que foi acordado inicialmente”, ressaltou Buarque.
Divisão das obras
O executivo comentou que as obras foram divididas em seis etapas. Cada etapa correspondia a compra de material, mobilização, implantação e testes das conexões.
- Etapa 1: limpeza do terreno; implantação de estrutura metálica;
- implantação de subestação; e a casa dos inversores;
- Etapa 02: implantação do primeiro inversor e 180 módulos de 550 W;
- Etapa 03: implantação do segundo inversor e 180 módulos de 550 W;
- Etapa 04: implantação do terceiro inversor e 180 módulos de 550 W;
- Etapa 05: implantação do quarto inversor e 180 módulos de 550 W;
- Etapa 06: implantação da manta, brita e cerca com arame farpado.
“Tínhamos em mente a montagem da usina em uma única etapa, contudo no decorrer do projeto o cliente optou em fracionar em seis para não descapitalizar e aguardar os trâmites da concessionária para conexão da subestação e do sistema em sua totalidade”, explicou Buarque.
Outro ponto desafiador, segundo ele, foi deixar toda planta padronizada com as características iniciais, “principalmente na última etapa onde todo mercado ficou aquecido com as vendas devido ao prazo da Lei 14.300”, concluiu.