O consumo de energia elétrica por habitante na cidade do Rio de Janeiro (RJ) subiu mais de 30% nos últimos 40 anos, segundo dados publicados pelo IPP (Instituto Pereira Passos).
Entre as explicações para este aumento estão a maior quantidade de aparelhos plugados à rede elétrica e a pandemia de Covid-19, que fez com que muita gente passasse a trabalhar de casa, por meio do home office.
Para o gerente de novos negócios da Cipa, Bruno Queiroz, além de uma conta de luz mais cara para todos, existe outro problema: uma sobrecarga elétrica nas residências, exigindo uma atenção ainda maior na manutenção dos quadros de energia.
Por esse motivo, o representante da Cipa destaca que o uso da energia solar ajuda e muito a contribuir na desoneração da carga sobre as redes de distribuição e transmissão.
“No caso do Rio de Janeiro, algumas subestações sofrem com sobrecarga de geração em regiões com crescimento acelerado, como, por exemplo, na Barra da Tijuca, onde já não existe espaço para mais carga”, comentou.
O executivo da Cipa destaca também que, considerando as metas ambientais para 2030 previstas pela ONU (Organização das Nações Unidas), do qual o Brasil faz parte, o investimento no uso de fontes renováveis, como a solar, é fundamental, ainda mais pelo fato de que houve uma facilidade em custos para o consumo da energia solar.
“Entendo que existe uma correlação ao tema de minimizar a sobrecarga, pois estamos falando de substituir as conhecidas fontes tradicionais de energia (hidrelétricas e combustíveis fósseis) sendo uma possibilidade de aproveitamento da luz solar para gerar energia própria desonerando o sistema tradicional”, finalizou.
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