A greenfintech Edmond, fornecedora de soluções financeiras digitais para o mercado de energia fotovoltaica, anunciou um modelo de locação operacional de equipamentos para usinas solares de médio porte, de 20 kWp a 75 kWp.
O projeto, realizado em parceria com a Connection Solar, tem como principal público consumidores de baixa tensão, pequenos e médios comércios e prestadores de serviços.
Tal oferta possibilita que pessoas jurídicas como condomínios, clubes, instituições religiosas e de ensino – que não conseguem acesso e aprovações para obter financiamentos tradicionais ou ainda negociar taxas e prazos para instalação de plantas em solo ou telhados – obtenham pagamentos mensais fixos, de acordo com o tamanho do sistema.
A startup, por meio de sua plataforma Edmond Pay, irá gerenciar todo o processo de cobrança e recorrência das mensalidades, possibilitando formas de pagamentos digitais e conciliações financeiras.
Já a plataforma AppSolar – outro produto do portfólio – que viabiliza a comercialização de equipamentos fotovoltaicos, será responsável pelo fornecimento dos produtos das micro usinas, disponibilizando a solução para redes de integradores cadastrados e homologados.
Segundo a empresa, os contratos de locação vão de seis a dez anos, sendo que ao final do acordo, a micro usina, com vida útil de 25 anos, pode passar a ser propriedade do locatário.
“Todo esse modelo de locação foi pensado para ajudar os pequenos e médios consumidores a entrarem no mundo das renováveis, eliminando a necessidade de grandes investimentos, que passa a ser diluído nas mensalidades. Queremos democratizar o acesso à energia limpa, e esse é um passo importante para alcançarmos nosso objetivo”, destacou Jackson Chirollo, CEO da Edmond.
Análise do setor solar
Para Chirollo, apesar de o Brasil ser mundialmente reconhecido pelo grande potencial de geração renovável, há ainda muitos obstáculos em relação à obtenção de recursos, como ativos e serviços em condições competitivas, que permitem à população gerar a própria eletricidade.
“Para estar na vanguarda da geração de energia limpa em residências e no comércio em geral, precisamos urgentemente proporcionar meios que facilitem a aquisição de equipamentos e também de mão de obra especializada para implantação dos projetos”, afirmou.
Ainda de acordo com o executivo, a GD (geração Distribuída) ajuda a preservar o meio ambiente, ao diminuir e até mesmo eliminar a dependência de meios de produção de energia nocivos ao ecossistema, movidos a base de combustíveis fósseis.
“Somado a isso, o aumento do potencial instalado das fontes limpas de forma descentralizada, especialmente a fotovoltaica, a médio prazo, contribui para diminuir os efeitos de crises hídricas, como todo ano acontece, e que levam o governo a autorizar a ativação de usinas térmicas a gás ou a diesel, o que gera mais gases de efeito estufa e encarece as contas de luz”, disse.
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O especialista ressaltou também que a GD contribui para a geração de empregos, já que o mercado possui mais de 20 mil CNPJs atuantes formados principalmente por pequenas empresas.
“Ao mesmo tempo, vale ressaltar que cerca de 37% das plantas por potência instalada de geração fotovoltaica são unidades comerciais ou serviços, refletindo a capacidade dos projetos solares de 20 kWp a 75 kWp para locação. Um grande atrativo é a combinação perfeita no ambiente comercial para aumentar a capacidade de geração solar e contribuir com as reduções de CO₂ em suas atividades”, concluiu.
2 respostas
Bom dia sou integrador e gostaria de me cadastrar . Tenho vários clientes de instituições religiosas e ensino teria como me passar todas as informação como funciona meu email Claudioluiz120@gmail.com
Como faz pra obter mais informações de como montar uma usina solar de 75kwp em uma área rural no interior do Paraná.