O número de usinas solares de geração compartilhada, popularmente conhecidas como de assinatura, quadruplicou nos últimos dois anos no Brasil: saiu de 1,9 mil para 7,7 mil entre os anos completos de 2021 e 2023.
Os dados foram levantados e divulgados, com exclusividade, pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) a pedido da reportagem do Canal Solar.
A geração compartilhada é uma das modalidades da GD (geração distribuída), tendo sido regulamentada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) a partir da Resolução Normativa 687/2015.
A iniciativa consiste na distribuição dos créditos de energia solar para um grande grupo de consumidores.
Além dos mais de 7,7 mil sistemas instalados, a energia solar por assinatura também já acumula desde a sua regulamentação cerca de R$ 3,33 bilhões em investimentos e 218,6 MW de potência instalada.
A modalidade também já ultrapassa a marca de 304 mil UCs (unidades consumidoras) em todo país e 6,5 mil empregos criados.
Números da geração compartilhada no Brasil desde a sua regulamentação (em 2015):
Em 2023
No ano passado, foram contabilizadas 2.870 usinas de geração compartilhada instaladas no país, com mais de R$ 535 milhões em investimentos e uma potência de 126,5 MW entre os meses de janeiro e dezembro.
A modalidade também foi responsável por abastecer mais de 13 mil UCs (unidades consumidoras) e por gerar mais de 3,7 mil empregos ao longo do ano passado, segundo os dados da ABSOLAR.
Rodrigo Sauaia, CEO da associação, destaca que a popularização cada vez maior das diversas modalidades da energia solar tem provocado um efeito multiplicador positivo na sociedade brasileira. Esse avanço também abre oportunidades para profissionais que desejam aprender como atuar em projetos avançados de usinas solares de GD, uma área em expansão que demanda conhecimentos técnicos e estratégias inovadoras.
Segundo ele, tal crescimento – além de fortalecer a sustentabilidade – ajuda a “aliviar o orçamento das famílias e ampliar a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cruciais para alavancar a economia nacional”.
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