A popularização e a alta demanda por sistemas solares culminaram com o crescimento acelerado das empresas que atuam no segmento, em especial das fabricantes de equipamentos fotovoltaicos, que, para acompanhar o mercado, passaram a investir na modernização de suas instalações e produtos.
Hoje, muitas delas já colhem os frutos daquilo que plantaram nos últimos anos. A fabricante ZNShine Solar, por exemplo, se destacou recentemente como uma das mais de 300 empresas chinesas de energia solar a serem premiadas como a fabricante de módulo mais influente pela Solarbe, uma plataforma global de mídia fotovoltaica.
Ao todo, os produtos e serviços da ZNShine Solar cobrem mais de 80 países e regiões por meio de sua rede de vendas e suporte de mais de 30 subsidiárias em todo o mundo.
Por causa disso, a empresa se enxerga hoje como uma das entidades líderes na fabricação de módulos, no desenvolvimento de fazendas solares e na contratação de EPC e EPC+F.
Atualmente, a companhia conta com uma capacidade de 6 GW, distribuídas em duas bases de fabricação. Uma delas está em Changzhou, com capacidade de 2 GW, onde são produzidos, principalmente, módulos de vidro duplo de 166 mm de meia célula e 166 mm de peso leve.
A segunda unidade, por sua vez, encontra-se instalada em Suqian, com capacidade total de 10 GW. O espaço possui linhas de produção automáticas e sistema de controle de classe mundial, produzindo módulos de 18x e 210mm e módulo de maior potência de até 720Wp.
Novas tecnologias
Além de aumentar a sua atuação no mercado, a ZNShine Solar inaugurou recentemente uma usina solar em Paraisópolis (MG), com 9.840 módulos fotovoltaicos, todos com o revestimento de grafeno da própria empresa. A principal função da tecnologia é ser autolimpante, evitando com que a sujeira se acumule no painel e, com isso, seja possível economizar até 30% nos custos de manutenção.
Os módulos com grafeno também contam com a propriedade fotocatalítica, que acelera a decomposição dos materiais orgânicos, reduzindo os riscos de hot-spot do painel. Fora disso, ele aumenta em torno de 2% a produção de energia devido à otimização da absorção de raios próximos ao infravermelho.