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Materiais fotovoltaicos começam a ser reciclados no Brasil

Para o processo de reciclagem a SunR conta com parcerias com integradores e empresas do setor de energia solar
Materiais fotovoltaicos começam a ser reciclados no Brasil
Muitos países já começaram essa corrida e, para eles, a reciclagem de materiais fotovoltaicos já é uma realidade há anos. 

Mais de 78 milhões de toneladas de resíduos de painéis solares serão descartadas em todo o mundo até 2050, segundo projeções da IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável).

Essas estimativas trazem um novo desafio ambiental, mas também apresentam oportunidades para novos negócios no setor de energia solar. 

De acordo com a IRENA, mais de US$ 15 bilhões podem ser injetados na economia mundial, caso esses materiais descartados sejam totalmente reciclados e retornem à cadeia de produção.

Muitos países já começaram essa corrida e, para eles, a reciclagem de materiais fotovoltaicos já é uma realidade há anos.

Ainda de acordo com a IRENA, aproximadamente 550.000 toneladas de placas fotovoltaicas serão descartadas no Brasil nos próximos 30 anos. Com isso, o país será o maior país gerador de resíduos desse tipo da América Latina.

Atualmente, os módulos fotovoltaicos são projetados para durar de 25 a 30 anos. Porém, o descarte de módulos não ocorre exclusivamente no fim de sua vida útil.

Países que já reciclam materiais fotovoltaicos. Fonte: enfsolar.com/directory/service/manufacturers-recycling

Segundo Leonardo Gasparini Duarte, sócio proprietário da empresa SunR, existem outros fatores que provocam o descarte deste produto. “O descarte pode ocorrer quando os materiais fotovoltaicos não atendem os testes de qualidade ou por sofrerem danos no processo produtivo.

Além disso, durante a logística entre as importadoras, distribuidoras, fábricas e o integrador, podem ocorrer acidentes de transporte dos módulos, o que inviabiliza a instalação e a comercialização dos módulos, gerando a necessidade de descarte. Acidentes durante a instalação e integração de sistemas fotovoltaicos também podem tornar necessário o descarte do produto”, apontou Leonardo.

A SunR é a primeira empresa da América Latina a atuar no setor de reciclagem. A tecnologia básica utilizada na empresa brasileira foi desenvolvida na Europa, precursora da indústria fotovoltaica, onde há muitas décadas já se faz a reciclagem desses materiais. 

“A ideia de trazer esta tecnologia para o Brasil surgiu a partir de um estudo de mercado. Nossa proposta é solucionar o problema ambiental, atrelado ao descarte de módulos fotovoltaicos, e garantir que a energia fotovoltaica se torne, de fato, uma solução sustentável. Com um modelo de negócio voltado à redução de custos logísticos e à criação de parcerias estratégicas com integradoras, fábricas, distribuidoras e seguradoras fotovoltaicas por todo o país, nossa meta é oferecer soluções de logística reversa, coleta e reciclagem dos módulos brasileiros, reduzindo custos e processos de coleta, transporte e reciclagem para os nossos clientes”, explica Leonardo Gasparini Duarte, sócio proprietário da SunR.

O processo de reciclagem de painéis fotovoltaicos possui diversas etapas e envolve a participação de integradores e distribuidores. Ainda De acordo com Duarte, ao surgir a demanda de retirada de materiais,  um parceiro estratégico mais próximo é acionado ao local de coleta para retirar os módulos e outros componentes do sistema a ser descartado. Depois, o material é armazenado até que fique logística e financeiramente viável o transporte até São Paulo, onde será feita a reciclagem.

Duarte também destaca que a principal etapa da reciclagem é a de separação. “Os materiais  recebidos passam por uma triagem inicial para a avaliação da condição de cada módulo e para verificar se algum processo adicional será necessário. Após essa avaliação inicial, o primeiro passo é a retirada mecânica do quadro de alumínio exterior junto com os conectores e a caixa de junção.

Em seguida, os módulos vão para o processo de remoção do vidro. O que sobra depois da retirada do vidro, do alumínio e do plástico, é incinerado e tratado quimicamente para a separação de outros metais. Os materiais coletados mais comumente são: alumínio, vidro, prata, cobre, plástico, silício e telúrio”.

Após a coleta e separação, os materiais são enviados para seus devidos compradores, que são empresas de reciclagem e beneficiamento dos materiais puros, que transformarão os materiais coletados em matérias primas com as características necessárias para cada tipo de indústria a que se destinam.

Para o processo de reciclagem a SunR conta com parcerias com integradores e empresas do setor de energia solar. “Para os integradores oferecemos exclusividade regional de atendimento às demandas de coleta e desinstalação e, em troca, nos fornecem espaço para armazenamento dos módulos para posterior retirada.

Para fábricas, montadoras e distribuidoras nós fazemos a coleta dos módulos descartados periodicamente, substituindo o custo de descarte para aterros e outros destinos que já existem. Para seguradoras, oferecemos nossa rede de parcerias para facilitar a desinstalação do material e também oferecemos a solução logística, como para os outros geradores de resíduos”, explica Leonardo.

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Ericka Araújo
Head de jornalismo do Canal Solar. Apresentadora do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado fotovoltaico. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

Uma resposta

  1. Boa tarde,

    Sou do setor de pesquisa da empresa Rodonaves e sofremos muito com questões de avarias de placa solares, e na maioria das vezes não temos um destino para elas e acabamos vendendo em lote com varios materias misturados. Estamos buscando soluções para melhorar nesta parte e até mesmo nos ajudar na perda financeira destas placas!
    Gostaria de mais informações sobre processos e valores destas reciclagem.

    Atenciosamente,

    Leonardo Mariano

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